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Um dos maiores desafios da Shark é convencer os clientes de picapes tradicionais a mudarem. Afinal, a sabedoria convencional diz que as picapes de médio porte precisam ser a diesel, e pronto.
Os números de torque também impressionam, com cada um dos três motores produzindo mais de 30 kgfm. Promete muita força, mas nem tudo é rosa.
A BYD deseja obter o apoio de seus compatriotas, como disse Stella Lee, vice-presidente global da BYD, a repórteres em entrevista coletiva.
Mas atrair consumidores longe das áreas metropolitanas requer uma rede consistente. Atualmente, a BYD conta com mais de 100 parceiros de distribuição, com foco especial nas regiões Sul e Sudeste.
O preço é um fator chave no sucesso do Shark. No México, o valor parte do equivalente a R$ 274 mil e aumenta para R$ 296 mil em conversão direta.
Ainda não é possível falar em valores aqui, mas na verdade os preços praticados no país do Chaporin pouco diferem dos valores praticados aqui.
Portanto, o valor na faixa dos R$ 300 mil está próximo da realidade. Mas, considerando os comentários nas redes sociais, ainda há um preço alto a pagar.
O BYD Shark tem três motores e muita potência, mas sua tração e capacidade de carga ficam bem abaixo da média tradicional. Tem uma capacidade de carga útil de 835 kg.
Tem capacidade de reboque de 2,5 toneladas, valor significativamente inferior aos 3,5 mil quilos que uma Ranger V6 pode rebocar, por exemplo.
Este é definitivamente um dos maiores desafios do BYD Shark. A picape é equipada com bateria de 29,6 kWh que garante autonomia de até 100 km em modo elétrico e 840 km em modo combinado.
O problema é o tempo de recarga lento. Para alimentação CA, a potência máxima é de 3,3 kW, mesmo com uma caixa de embutir.
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