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Os casos de fatalidades e acidentes de trânsito relacionados ao consumo de álcool pelo motorista aumentaram em 22% e 7%, respectivamente, nas rodovias federais do Brasil em 2024.
Segundo dados da Polícia Rodoviária Federal (PRF) a pedido da Associação Mineira de Medicina do Tráfego (Ammetra), 77 pessoas morreram em 1.507 acidentes de janeiro a maio deste ano.
Foram aplicadas 4.013 multas por dirigir sob efeito de álcool, mas o número pode ser maior, pois houve 17.332 multas por recusa ao teste de alcoolemia durante as fiscalizações.
"É difícil acreditar que quem se recusa ao teste do bafômetro não tenha consumido álcool. Muitos temem ser penalizados por crime de trânsito, uma brecha inexplicável na lei", diz o especialista.
O médico especialista em Tráfego alerta que o aumento de 22% nas mortes é alarmante, pois indica uma possível interrupção na queda dos acidentes e mortes causados por bebidas desde 2019.
Coimbra propõe não apenas reforçar campanhas educativas e fiscalizações, mas também mudar a legislação para penalizar severamente quem causa acidentes alcoolizado.
"Deveríamos considerar dolo eventual para motoristas que, mesmo cientes dos riscos de dirigir alcoolizados, optam por fazê-lo", afirma o especialista.
"É essencial aplicar a punição máxima da lei ao infrator que causa morte e ferimentos ao dirigir alcoolizado. Isso é crucial para combater a impunidade e salvar vidas no trânsito", conclui.
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