A Opel, antes mesmo de se tornar parte da Stellantis, lançou dois carros baseados nas plataformas da Peugeot e Citroën: o Crossland e o Grandland. Esses dois SUVs foram projetados para substituir os modelos Meriva e Zafira, respectivamente, mas acabaram competindo diretamente no mercado. No entanto, essa situação mudou.
O Crossland foi descontinuado em favor do Frontera, que nada mais é do que um Citroën C3 Aircross com um visual mais elegante. Agora, a Stellantis apresentou a segunda geração do Grandland, que ficou ainda mais sofisticado e abriu um espaço significativo entre o sucessor da Zafira e o modelo que substituiu a Meriva.
Maior porte, inspiração no Peugeot 3008
Assim como antes, o Opel Grandland é baseado no Peugeot 3008, mas não adotou o visual cupê que seu primo francês possui. O Grandland cresceu em tamanho, agora medindo impressionantes 4,65 metros de comprimento, 1,90 metro de largura e 1,66 metro de altura.
Em termos de porte, o Grandland agora se destaca no segmento dos SUVs médios. Para ter uma ideia comparativa no Brasil, ele é apenas 3 cm mais curto que o GWM Haval H6, mas 7 cm mais baixo e 1 cm mais largo. No entanto, apesar de ser espaçoso, ele possui apenas cinco lugares.
Versão elétrica e opções a combustão
Na Europa, o Opel Grandland terá algo que a Zafira nunca teve: uma versão totalmente elétrica. Serão oferecidas duas opções, ambas com uma arquitetura de 400V. A Stellantis não divulgou detalhes sobre potência e torque, mas afirmou que haverá a escolha entre uma bateria de 73 kWh ou 98 kWh, proporcionando uma autonomia superior a 700 km.
Para aqueles que preferem modelos a combustão, a Opel disponibilizará o Grandland com um motor 1.2 três cilindros turbo semi-híbrido ou um motor 1.6 THP com sistema híbrido plug-in. No entanto, ainda não foram revelados os números de desempenho desses conjuntos.
Estilo discreto e moderno
No quesito estético, o Grandland é mais discreto se comparado ao Peugeot 3008 e ao 5008. A frente é marcada por faróis integrados através de uma barra preta, enquanto o para-choque possui entradas de ar discretas. Nas laterais, as linhas são suaves e minimalistas.
A traseira segue o mesmo tema da dianteira, com luzes em formato de seta integradas na parte superior. O nome Opel é escrito na lanterna, substituindo o famoso raio da marca, enquanto o nome do carro está centralizado na tampa do porta-malas.
Interior refinado e tecnológico
No interior, o Grandland recebeu um acabamento refinado e tecnológico. O painel de instrumentos possui uma tela fina semelhante à do GWM Haval H6, assim como uma tela flutuante e plana. Os materiais utilizados no acabamento incluem suede, couro e elementos macios, similares aos encontrados nos carros mais luxuosos da Peugeot. O volante é moderno e o veículo conta com recursos interessantes, como um suporte transparente para celular e porta-copos configurável.
As vendas do Opel Grandland terão início na Europa ainda este ano, mas não há planos para trazê-lo ao Brasil. Ou seja, infelizmente não teremos o prazer de contar com o Grandland em terras brasileiras, a menos que a Fiat decida rebatizá-lo e vendê-lo como um modelo próprio, assim como fez com a Peugeot Landtrek.
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