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Carros icônicos dos anos 90, que já podem usar placa preta!

A placa preta representa uma designação especial para veículos com 30 anos ou mais e alto grau de originalidade, equivalente a um reconhecimento histórico para automóveis. É crucial salientar que a data exata de fabricação não é determinante, mas sim o ano de produção.

Com base nisso, destacamos cinco automóveis lançados em 1994 icônicos, que agora podem receber esse prestigioso reconhecimento:

1. Chevrolet Corsa

Substituindo o emblemático Chevette, presente no mercado desde 1974, o Chevrolet Corsa inovou o segmento ao apresentar um design moderno, sendo o primeiro carro popular no Brasil a contar com injeção eletrônica. Lançado em 1994, o Corsa oferecia motores 1.0 e 1.4 da Família 1, proporcionando concepções contemporâneas para a época. Alcançar os 30 anos no mercado é um marco significativo, pois marca a transição dos carros populares para padrões mais modernos, alinhados ao mercado internacional.

2. Volkswagen Gol G2

Principal concorrente do Corsa na época, o Gol também recebeu uma nova geração em 1994, apelidada de “bolinha” devido às suas linhas mais arredondadas. Apesar de manter algumas características da geração anterior, como motor longitudinal, os Gol da segunda geração já contavam com injeção eletrônica e interior mais refinado. Os clientes mais tradicionais ainda tinham a opção da primeira geração, disponível nas concessionárias.

3. Fiat Uno Turbo

Fiat Uno Turbo.
Fiat Uno Turbo.

A Fiat, conhecida por inovações no mercado brasileiro, lançou em 1994 o Uno Turbo, o primeiro carro turbinado de fábrica no país. Enquanto já existia a versão esportiva Uno 1.6R, o Uno Turbo destacou-se como o carro mais veloz do Brasil na época, equipado com um motor 1.4 turbo importado da Itália, gerando 118 cv. Com peso de apenas 975 kg, inferior a muitos modelos 1.0 atuais, o Uno Turbo conquistou um lugar na história automotiva brasileira.

4. Fiat Tempra Turbo

A Fiat introduziu a tecnologia turbo nos sedãs nacionais em 1994 com o lançamento do Tempra Turbo. Equipado com um motor 2.0 8 válvulas semelhante ao do Lancia Delta HF integrale, o Tempra Turbo gerava impressionantes 165 cv e torque de 26,5 kgfm. Disponível apenas na carroceria de duas portas exclusiva para o mercado brasileiro, essa versão apresentava um acabamento mais esportivo em comparação às variantes mais luxuosas do sedã.

5. Chevrolet Omega 4.1

O Chevrolet Omega, lançado no Brasil com o mesmo modelo europeu, enfrentou um desafio quando o motor 3.0 de seis cilindros foi descontinuado na Europa em 1994. Para a segunda geração do sedã executivo, a solução foi revitalizar o antigo motor 4.1 do Opala, modernizando-o em parceria com a Lotus. Com comando duplo, 24 válvulas e quase 300 cv de potência, o Omega 4.1 agradou tanto os puristas, que preferem o motor 3.0 alemão, quanto aqueles que apreciam o torque do motor 4.1. As primeiras unidades do Omega já completaram 30 anos e são elegíveis para a placa preta.

Fonte: Autopapo

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