A crescente tendência de filmar tudo, seja com câmeras pessoais, de reconhecimento ou de vigilância, têm gerado muita polêmica, inclusive no contexto da segurança pública, como no caso da Polícia Militar de São Paulo.
Isso não é diferente do que acontece em carros modernos, equipados com “visão 360 graus” e diversos dispositivos. Tais recursos já foram acusados de invadir a privacidade dos ocupantes e de terceiros, assemelhando-se a ações da infame Agência Nacional de Segurança (NSA).
Recentemente, a China passou a restringir a circulação de carros da Tesla em áreas estratégicas, possivelmente devido a preocupações com espionagem, após casos de imagens íntimas de usuários terem vazado entre funcionários da marca em 2023.
Especialistas apontam que, apesar dos benefícios em segurança e conveniência, como auxílio em manobras e prevenção de acidentes, a privacidade e a segurança dos dados desses sistemas ainda são um desafio. Ressaltam que os termos de uso sobre privacidade devem ser rigorosamente respeitados.
Embora algumas tecnologias, como a da Bosch para monitorar o motorista, sejam justificadas por razões de segurança ativa, a vigilância interna dos veículos gera controvérsias. Há um entendimento de que os benefícios superam os riscos, desde que a privacidade seja devidamente preservada.
No final, o recurso de gravação pode ter falhas de compartilhamento de dados e ser usado indevidamente, mas é inegável o aumento da segurança proporcionado pelas filmagens e sensores ao redor do carro. É um tema complexo que requer cuidado e equilíbrio entre conveniência, segurança e privacidade.
Redator web writter, está sempre por dentro de tudo sobre o universo automobilístico, gosta de esportes, jogos e notícias automotivas. Iniciou os trabalhos na internet em 2022, realizando pesquisas, artigos, notícias e muito mais, sobre veículos e assuntos do nicho.