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Aston Martin quer ter motores a combustão até 2030

Em um cenário automotivo cada vez mais voltado para a sustentabilidade e inovação, a Aston Martin opta por uma rota distinta das suas concorrentes ao postergar o lançamento de seus veículos totalmente elétricos para 2027. A revelação veio diretamente do presidente da companhia, Lawrence Stroll, que destacou o desejo dos consumidores da marca em manter, por mais algum tempo, a experiência clássica oferecida pelos motores a combustão.

Durante uma entrevista concedida ao portal Autocar, Stroll elucidou os planos futuros da fabricante britânica, indicando uma aposta contínua nos motores híbridos plug-in (PHEV) em detrimento da imediata transição para a eletrificação total. O executivo sugere que o entusiasmo em torno dos veículos elétricos é impulsionado mais por questões políticas do que pela real demanda do mercado, especialmente no segmento de luxo no qual a Aston Martin opera.

A estratégia da empresa inclui o desenvolvimento de uma plataforma dedicada a veículos elétricos, que serviria como base para quatro modelos distintos: um esportivo, dois SUVs – sendo um deles compacto – e um superesportivo com motor central. Esses lançamentos, inicialmente previstos para o final de 2025, agora estão programados para o início de 2027. Apesar do adiamento, Stroll assegura que a Aston Martin não abandonará os planos de incorporar veículos elétricos à sua linha de produtos no futuro.

Aston Martin adia plano de 100% eletrificação.
Aston Martin adia plano de 100% eletrificação.

Em relação à tecnologia PHEV, Stroll revelou investimentos significativos, incluindo o uso de motores V8 provenientes da parceria com a Mercedes-AMG, com possibilidade de expansão para os motores V12. Essa tecnologia híbrida permite que os veículos sejam recarregados através de tomadas convencionais e é vista como uma solução intermediária ideal antes da transição completa para os elétricos.

O foco imediato da Aston Martin recai sobre o lançamento do DBX híbrido plug-in, com expectativas de que os SUVs liderem a entrada da marca no segmento premium elétrico antes dos modelos esportivos. Stroll enfatiza que não observa uma redução na demanda por veículos PHEV, considerando-os especialmente atraentes para uso urbano.

Quanto aos motores a combustão, Lawrence Stroll foi enfático ao declarar que a Aston Martin continuará sua produção enquanto for possível. Ele reconhece que a demanda por esses motores pode declinar lentamente, mas afirma que o foco atual está no superesportivo Valhalla equipado com motor central V8 híbrido, cuja produção será limitada.

Esta abordagem cautelosa da Aston Martin em relação à eletrificação total levanta questões sobre o futuro da mobilidade e como marcas tradicionais equilibram inovação com as expectativas dos seus clientes leais. A decisão reflete um mercado automotivo em constante evolução e as diversas estratégias adotadas pelas fabricantes para navegar nesse cenário desafiador.

E você, concorda com a visão estratégica da Aston Martin ou acredita que o futuro pertence exclusivamente aos veículos elétricos? Participe nos comentários com sua opinião sobre esse assunto fascinante e em constante mudança no mundo automotivo.

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